Um estudo inédito da FGV Bioeconomia (Fundação Getúlio Vargas) revelou que Mato Grosso do Sul foi o estado brasileiro que teve a maior redução percentual das emissões de gases de efeito estufa em 2024, graças ao aumento do uso de etanol.
No período, a frota de veículos leves no Estado, considerando o Ciclo Otto, emitiu 1.801.440 toneladas de CO2 equivalentes, volume 6,6% menor em relação ao ano anterior, o melhor desempenho entre todos os estados brasileiros.
O estudo “Descarbonização da Matriz de Combustíveis” foi destaque no impresso do Jornal Estadão de segunda-feira (21/4) que afirma que, se não fosse o uso de etanol em Mato Grosso do Sul, as emissões de CO2 no Estado seriam 40% superiores às do último ano.
O desempenho do Estado corresponde a 734 mil toneladas de CO2 equivalentes evitadas no mesmo período, colocando-o à frente até mesmo dos estados tradicionalmente fortes no consumo do biocombustível, como São Paulo (-5,9%), Goiás (-3,0%) e Minas (-1,1%).
Segundo a FGV, os resultados positivos do estudo para descarbonização e avanço na transição energética do país no período avaliado foram: a maior competitividade do etanol nos postos em relação à gasolina, a infraestrutura consolidada de produção e distribuição do biocombustível e uma crescente conscientização ambiental dos consumidores.
O Setor de Bioenergia em MS
Mato Grosso do Sul consolida-se como um dos principais polos de bioenergia do Brasil, com uma produção diversificada que inclui etanol, açúcar, bioeletricidade, biogás, biometano, DDGs e óleos a partir da cana-de-açúcar e do milho.
O estado possui 22 usinas em operação, 19 de cana e 3 de milho.
Além de impulsionar a matriz energética limpa e renovável do Estado, o setor de Bioenergia é responsável por mais de 33 mil empregos, contribuindo diretamente para o desenvolvimento econômico de mais de 40 municípios e com atividade totalmente alinhada ao objetivo de tornar Mato Grosso do Sul um estado Carbono Neutro em 2030.
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fonte: Eliane dos Santos,Biosul