O vice-secretário de Estado dos Estados Unidos Christopher Landau recebeu o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, o embaixador Roberto Azevêdo e Abrão Neto, CEO da Câmara de Comércio Brasil e Estados Unidos na sede do órgão diplomático americano, em Washington.
Os empresários tentavam abrir uma porta de negociação comercial para as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, em vigor desde o último dia 6.
Segundo fontes da administração Trump, foi um diálogo “franco”, em que os diplomatas americanos disseram aos representantes do PIB brasileiro que estão abertos a conversar mas que eles estariam batendo na porta errada.
“Dissemos que as tarifas são políticas e que por isso eles deveriam ir fazer lobby em Brasília e não em Washington D.C.”, afirmou à coluna um dos interlocutores presentes na reunião.
Segundo um dos presentes ao encontro, a reunião foi mantida em sigilo para evitar sabotagens políticas.
Alban afirmou que, após a reunião no Departamento de Estado, não vê a possibilidade de redução das tarifas sobre o Brasil no “curtíssimo prazo”.
“Talvez aumento da lista de exceções”, afirmou, referindo-se aos quase 700 produtos isentos da taxa pela Casa Branca, entre os quais aeronaves e sucos de laranja.