Com um placar de 3 a favor da execução antecipada de pena, o plenário do Supremo Tribunal Federal retoma nesta quinta-feira, 24, o julgamento sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
Após a leitura de quatro votos, a expectativa é em torno do entendimento da ministra Rosa Weber que deve sinalizar o rumo das discussões.
Próxima a votar, Rosa já se posicionou contra a execução provisória, mas tem seguido a atual jurisprudência do Supremo, que admite a medida, considerada uma das bandeiras da Lava Jato.
Marco Aurélio, que votou contra a medida, deverá ser acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e o decano do STF, Celso de Mello.
A expectativa de integrantes da Corte é a de que Rosa integre essa corrente, totalizando outros cinco votos para derrubar a prisão após segunda instância.
O STF tem sofrido pressões para não derrubar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
A intimidação mais conrundente vem de caminhoneiros bolsonaristas, que gravaram vídeos ameaçando novas paralisações caso Lula saia da cadeia.