O risco de o presidente Lula provocar uma instabilidade econômica no país devido ao aumento insustentável dos gastos obrigatórios no Orçamento é alto.
Isso é o que a Folha de S.Paulo afirma em seu editorial de opinião.
A análise do jornal aborda a hesitação do petista em fazer escolhas “politicamente difíceis”.
No entanto, antecipa que, caso ele não o faça, Lula pode se deparar com uma crise na segunda parte de seu terceiro mandato.
Segundo a Folha, pode haver um aumento nos gastos feitos pelo governo federal, incluindo despesas com pessoal, custeio, manutenção e expansão dos serviços públicos oferecidos à população.
O aumento pode seguir o ritmo de 70% do crescimento da arrecadação, considerando o teto de 2,5% e o piso de 0,6% ao ano acima da inflação.
Nesse contexto, o potencial de aumento dos gastos em 2025 é aproximadamente R$ 138,3 bilhões.
No entanto, a questão é que, desse valor total, R$ 135 bilhões já estão reservados.
Essa quantia será destinada para o pagamento de aposentadorias e pensões, salários dos funcionários públicos e programas sociais.
“Os recursos disponíveis para outras políticas públicas e investimentos vão sendo comprimidos, desequilibrando a prestação de serviços do Estado”, observou a publicação.
Por exemplo, Lula congelou R$ 2,3 bilhões da “Farmácia Popular” e do “Auxílio Gás”.
Origem do problema que pode desencadear crise econômica durante o mandato de Lula
Para a Folha, a raiz do problema está nas regras que corrigem as despesas.
O texto indica que a irregularidade na compensação dos investimentos em “saúde e educação” em comparação ao aumento das receitas causa inquietações e destaca a necessidade de alterações constitucionais para ajustar os parâmetros de correção.
O artigo não menciona os gastos do governo Lula com viagens (totalizando R$ 70 milhões até julho deste ano) nem o prejuízo que a administração petista trouxe para as empresas estatais (aproximadamente R$ 3 bilhões no primeiro semestre).
As informações são da Revista Oeste.
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