O presidente Jair Bolsonaro anunciou que vai entregar na próxima semana a proposta do governo para a reforma administrativa.
Quando chegar à Câmara, o texto enfrentará uma oposição anunciada, a da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, composta por 235 deputados e 9 senadores.
Uma cartilha, o grupo distribuirá entre os demais parlamentares para contestar a necessidade de uma reforma dessa natureza. Para o líder da frente, Professor Israel (PV-DF) o governo erra ao tornar em vilões os servidores públicos.
Em seu primeiro mandato na Câmara, Professor Israel (foto) avalia que o governo errou em sua estratégia com reforma e tenta transferir a responsabilidade nas regras do serviço público para o Congresso
“O que está embarreirando é o fato de que os congressistas não vão aceitar levar essa reforma nas costas. Não vão aceitar que seja uma reforma do Congresso. Vão querer que o governo bote suas digitais. O trabalho dos governistas será pesado”, disse.
A Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público considera inegociáveis ao menos dois pontos da reforma administrativa que o governo pretende enviar na próxima semana ao Congresso: o fim da estabilidade e a possibilidade de redução de salário, já prevista numa proposta de emenda constitucional em tramitação na Câmara.
fonte: Congresso em Foco