Astrônomos do Japão descobriram a existência de oxigênio na galáxia mais distante já registrada pelo telescópio espacial da Nasa James Webb.
O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade de Nagoya e do Observatório Astronômico Nacional do Japão e publicado na revista científica britânica Monthly Notices da Sociedade Astronômica Real.
Segundo o portal de notícias IFL Science, a galáxia detectada pelo James Webb é chamada CHZ2/GLASS-z12 e teria surgido há quase 370 milhões de anos depois do Big Bang.
Análises de especialistas do conjunto de radiotelescópios ALMA detectaram uma linha consistente de emissão com a presença de oxigênio
“Foi um momento muito emocionante para ser um astrônomo observacional e pudemos rastrear o status das observações que testarão os resultados do JWST (James Webb) em tempo real”, disse o principal autor do estudo, Tom Bakx, da Universidade de Nagoya, em comunicado.
A presença de oxigênio revela muito sobre as galáxias distantes, como o fato de que as estrelas que brilharam no Universo foram feitas apenas de hélio e hidrogênio.
Os processos nucleares no centro das estrelas contribuíram para a formação de vários outros elementos, que se dispersaram à medida que envelheciam e se expandiam e, em alguns casos, explodiam.