Lula usa caso do metanol para guerra política, diz Tarcísio

Integrantes do governo de São Paulo acusam o governo Lula de usar as  as contaminações de bebidas com etanol para deflagrar uma “guerra política” contra a gestão Tarcísio de Freitas.

Para membros do Palácio dos Bandeirantes, a possibilidade de ligação do PCC com os casos de contaminação que já culminaram em mortes seria uma maneira de tentar atacar o governo paulista e seu chefe.

Tarcísio é visto hoje como a liderança da direita com mais força para entrar numa disputa presidencial contra Lula.

A reclamação central de auxiliares do governador é que o chefe da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, falou sobre a suposta ligação do PCC com as contaminações sem apresentar evidências para embarcar a afirmação.

Integrantes do governo paulista questionam a origem da suspeita e afirmam que, para fazer esse tipo de afirmação, “é preciso mostrar embasamento”.

A leitura é que integrantes do governo federal buscam fazer “uso político”  do caso para associar a imagem do crime organizado ao estado e desgastar a gestão Tarcísio.

Os investigadores afirmam que a investigação de adulteração de bebidas é feita há muito tempo pela Polícia de São Paulo e que nunca apareceu qualquer ligação dessas ações com o PCC.

Eles também rechaçam a tese de que as operações deflagradas contra o crime organizado no mês passado que apuram lavagem de dinheiro do crime organizado com postos de combustíveis possam ter relação com as contaminações.

Compartilhe: