Propagada pelo PT e por seus aliados a narrativa do golpe no impeachment de Dilma Rousseff ganhou eco no Brasil e no exterior, como se o processo legal não tivesse seguido todos os ritos institucionais.
Um novo filme pretende mostrar que não foi bem assim que a coisa aconteceu.
Realizado pelo MBL (Movimento Brasil Livre), o documentário Não vai ter golpe mescla a trajetória do grupo com as manifestações pelo impeachment, realizadas desde o final de 2014, logo após as eleições, até a queda definitiva de Dilma, em 31 de agosto de 2016.
Com pré-estreia marcada para esta segunda-feira, 2, em São Paulo, e exibição em plataformas de streaming a partir do dia 5 (Net Now, iTunes, Google Play, Vivo Play e Looke), o filme apresenta uma retrospectiva dos protestos que levaram milhões de pessoas às ruas em todo o País.
Dirigido porAlexandre Santos e Frederico Rauh, cofundadores do MBL, o filme faz referências à Lava Jato e à crise política e econômica da época e expõe o forte sentimento antipetista que proliferava na sociedade.