A Câmara votará com urgência projeto que limita salários acima do teto para evitar os supercontracheques no serviço público.
O ministro Gilmar Mendes propõe que o País rediscuta a autonomia financeira dada aos três Poderes pela Constituinte de 1988.
“A preocupação, na época, era evitar que o Executivo asfixiasse Judiciário e Legislativo. Não era para dar a eles o poder de fazer contracheques gordos. Virou ‘baguncismo. No Judiciário, um festival de maluquices’”.
Ele exemplifica: “Todo mundo quer autonomia financeira. A Defensoria Pública conseguiu e a primeira coisa que fez foi dar-se auxílio moradia”.
O assunto supersalários volta à pauta depois da notícia que juízes de Mato Grosso receberam meio milhão em julho.