As eleições brasileiras foram destaque nos principais veículos de comunicação internacionais.
A maioria ressaltou o fiasco das pesquisas eleitorais.
Em um artigo, o norte-americano New York Times deu razão ao presidente Jair Bolsonaro.
“Ficou claro que ele estava certo”, observou o jornal, em alusão aos institutos que projetaram a vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno.
“Os analistas subestimaram a força de candidatos conservadores em todo o país”, afirmou o texto.
Também o Washington Post, de esquerda, surpreendeu-se com o resultado.
“O segundo turno com Lula e Bolsonaro representa a oposição entre populistas de polos opostos do espectro político, dois gigantes políticos que compartilham uma profunda inimizade pessoal e prometem o apocalipse caso o outro ganhe”, disse o artigo. “Lula fia-se em uma campanha de nostalgia da classe trabalhadora, enquanto Bolsonaro fez uma campanha de terra arrasada.”
Outro jornal “progressista”, o britânico The Guardian não subestimou a força de Bolsonaro e lembrou que “a classe trabalhadora do país busca retornar ao poder após escândalos de corrupção e prisão”.
O argentino Clarín noticiou que “os principais derrotados das eleições por seus erros foram os institutos de pesquisa”.
“Bolsonaro chegou a 43,7%, bem acima do que as pesquisas antecipavam, e que chegará com aspirações renovadas para o segundo turno, em 30 de outubro”, constatou o jornal La Nacion, concorrente do Clarín.