O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, emitiu um comunicado por meio do qual chama o golpe militar de 1964 de “marco para a democracia brasileira”.
“Os países que cederam às promessas de sonhos utópicos ainda lutam para recuperar a liberdade, a prosperidade, as desigualdades e a civilidade que rege as nações livres. O Movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira. Muito mais pelo que evitou”, escreveu Azevedo e Silva.
Considerado um militar moderado, Azevedo e Silva finalizou o comunicado dizendo que as instituições brasileiras evoluíram e que, hoje, os brasileiros vivem pleno exercício de liberdade e de escolhas.
No texto, o ministro avaliou que faltava “inspiração e sentido de futuro” para que o Brasil pudesse “transformar em prosperidade o seu potencial de riquezas”.
Para Azevedo e Silva, a ascensão dos militares ao poder significou uma reação do País às “ameaças que se formavam àquela época”.
Um dos argumentos usados por defensores diz respeito ao que era considerado, naquele período, como uma ameaça comunista à soberania brasileira.