O estudo de tecnologias que melhor atenderão às necessidades de bloqueio de sinal de celular em presídios do Estado foi uma das definições da reunião nesta semana, entre a direção da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Apesar de terem sido convidados, representantes das operadoras de telefonia celular não compareceram ao encontro.
A Anatel discorreu sobre a Resolução 308/2002, que aprova o uso de bloqueadores de sinais de radiocomunicações, apresentando também o plano de frequência dos Serviço Móvel Pessoal (SMP) e suas tecnologias: 2G, 3G e 4G, assim como a rede WIFI.
Além desses vários tipos de tecnologia, existe uma diversidade de sinais e frequências, que dificultam o bloqueio do sinal, e que precisam ser considerados na definição dos bloqueadores, até para se estabelecer o custo benefício.
Segundo o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, entre outras medidas, será realizado um levantamento dos equipamentos apreendidos nas unidades prisionais, com o objetivo de gerar um histórico, para definir quais tecnologias serão necessárias às ações para o bloqueio efetivo das comunicações entre os internos.
Também será solicitada uma reunião com as operadoras para fazer a coordenação de frequências, visando implementar os bloqueadores do Serviço Móvel Pessoal (SMP), que já está agendada para o próximo mês, com apresentação dos levantamentos.