Sob pressão de aliados e após sofrer sucessivas derrotas políticas, o presidente Jair Bolsonaro começou na quarta-feira, 6, a distribuir cargos aos partidos de sua nova base aliada, em troca de votos no Congresso.
A primeira legenda a ser contemplada foi o Progressistas que conseguiu emplacar um indicado para o comando do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), autarquia com orçamento de R$ 1 bilhão neste ano.
O bloco ficou alinhado ao Palácio do Planalto durante votação na Câmara da proposta que prevê o socorro a Estados e municípios.
Ao contrário de outras ocasiões, quando impunham reveses a Bolsonaro, líderes do bloco foram ao microfone para orientar votos conforme os interesses do Executivo.
O líder do Solidariedade na Câmara admitiu que o partido deve apoiar mais propostas do governo, mas disse não ter aceitado cargos em troca.
“O Solidariedade fez a opção de apoiar os projetos que forem importantes, mas não está indicando para estruturas do governo”, destacou.
O PSD, garantiu, por sua vez, que a sigla é “independente” e preocupada com a agenda econômica.
(Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)