Organização de atos contra Bolsonaro revê estratégias contra esvaziamento

O esvaziamento dos protestos contra o presidente Jair Bolsonaro está fazendo os organizadores repensarem as estratégias.

Nos últimos 3 atos convocados  o número de presentes era crescente, mas isso não se repetiu no último sábado (24.jun.2021).

Segundo a Folha de S.Paulo, o tema será discutido ainda nesta semana com o grupo, que reúne movimentos sociais, partidos e centrais sindicais.

Uma das mudanças propostas seria a readequação do calendário, com um intervalo maior entre os atos.

A ideia é realizar o próximo protesto no dia 7 de setembro, com espaço de 45 dias do último. A decisão ainda não foi deliberada.

Ao mesmo tempo em que São Paulo e Brasília tiveram queda do número de manifestantes, Salvador e Belo Horizonte mantiveram ou até registraram adesão maior, de acordo com a Campanha.

Proposta dos movimentos sociais e sindicatos é organizar uma greve geral. A paralisação ainda não é consensual.

Os ativistas acreditam que terão mais adesão aos protestos se houver uma mobilização articulada com atividades prévias ou se alguma notícia que instigue os contrários ao presidente a sair de casa vier a tona.

A presidente da UP em São Paulo e coordenadora da coalizão Povo na Rua, Vivian Mendes, defende uma escalada dos atos e greve geral para derrubar Bolsonaro, mas acusa falta de consenso no grupo. “Tem muita gente dizendo que quer derrubar o presidente e trabalhando duramente só para desgastá-lo para o ano que vem“, disse Mendes ao jornal.

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