O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, tem defendido em reuniões fechadas que a Diretoria de Governança e Conformidade, criada em 2014 para evitar casos de fraudes e desvios de recursos, é um entulho da Operação Lava Jato e engessa a administração da estatal.
Prates critica principalmente a prerrogativa de que a diretoria dispõe de vetar projetos da empresa antes de serem encaminhados para a análise do Conselho de Administração.
A diretoria de Governança e Conformidade é a única que não foi incluída no programa de reestruturação em curso na Petrobras, o que foi interpretado por executivos como um sinal de que passará por alterações.
Pessoas próximas ao presidente da Petrobras avaliam que, antes de efetuar a alteração, Jean Paul quer deter o controle sobre o conselho, com a nomeação dos indicados pelo atual governo.
A ideia tem respaldo de sindicalistas, segmento próximo do PT.