O procurador-geral da República, Augusto Aras, pretende destinar recursos de multas pagas por meio de acordos de delação premiada para o Ministério da Saúde.
O objetivo é que o dinheiro seja prioritariamente gasto com o enfrentamento ao novo coronavírus.
A previsão de carimbar esses valores deve valer para a repactuação do acordo de executivos da JBS, em fase final de discussão, e para outras negociações em curso, cujo desfecho está próximo.
Uma das delações em estágio mais avançado é a do empresário Eike Batista.
No caso da JBS, Aras propôs o pagamento de R$ 2 bilhões por conta dos crimes cometidos pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, além do ex-diretor de Relações Institucionais do grupo empresarial, Ricardo Saud. Inicialmente, esse valor era de R$ 25 milhões.