Desde a descoberta que o planeta anão Ceres abriga substâncias orgânicas complexas, cientistas buscam entender sua origem.
Este conhecimento, somado às evidências de que maior objeto no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter tem água gelada em seu interior, representa a possibilidade de encontrar por lá vida extraterrestre ou compostos essenciais para isso.
Desde 2017, alguns estudos concluíram que um cometa ou outro objeto de impacto rico em orgânicos levou essas moléculas a Ceres, enquanto outros indicaram que esses compostos foram formados no planeta anão após seus materiais primordiais serem alterados por água salgada.
Porém, independente da origem, já se sabe que os produtos orgânicos de Ceres foram afetados de alguma pelos impactos que marcam sua superfície, como mostrou a missão Dawn, da Nasa, encerrada em 2018
Cruzando dados
Tais análises do novo estudo só foram possíveis graças a Terik Daly, cientista planetário do Laboratório de Física Aplicada da Universidade de Johns Hopkins e líder do estudo, em comunicado da GSA, que sabia que Ceres é coberta por crateras de impacto de diferentes tamanhos formados de colisões de outros asteroides.
O líder do estudo conta que, diferente de sua equipe, pesquisas anteriores não realizaram experiências baseadas em substâncias orgânicas detectadas em Ceres, utilizando o mesmo tipo de método analítico da sonda Dawn, permitindo assim comparações diretas entre os dados de laboratório e da espaçonave.
fonte: Caio Santana: uol
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