Iniciativas inovadoras de certificação de crédito de carbono e de biodiversidade realizadas no Pantanal sul-mato-grossense, foram apresentadas ao Governo do Estado.
O governador Eduardo Riedel e representantes do setor produtivo de Mato Grosso do Sul conheceram dois projetos privados alinhados à política estadual de preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
“É uma grande contribuição, de produção da natureza que abrange carbono, biodiversidade e água. E posiciona o Mato Grosso do Sul na agenda global de produção de alimentos e transição energética. É a materialização do conceito e da linha de trabalho”, disse Riedel.
Com atuação direta na conservação da fauna e da flora pantaneira, o IHP (Instituto do Homem Pantaneiro) já tem trabalho reconhecimento com a primeira certificação de crédito de carbono comercializado no mercado voluntário e apresentou a implantação – inédita no país – de crédito de biodiversidade.
O mecanismo inovador de pagamento por serviços ambientais, remunera proprietários e gestores de áreas por iniciativas de conservação e proteção do meio ambiente.
O projeto visa a proteção da onça-pintada em uma área de 40,6 mil hectares da região da Serra do Amolar.
Outra ação apresentada foi o projeto de “Conservação Fazenda Cristal”, que tem como objetivo promover a conservação de formações primárias e secundárias manejadas de áreas nativas preservadas.
O foco é garantir a restauração completa da vegetação com o propósito de aumentar o potencial de armazenamento de carbono em sua área, visando a redução dos efeitos do aquecimento global juntamente com o desenvolvimento social.
O projeto Fazenda Cristal consiste em uma atividade de florestamento – conversão de área de pasto para uma formação nativa de bambu, planta com forte potencial de remoção de CO2 da atmosfera.
Crédito de biodiversidade
Diferente dos créditos de carbono, que focam na compensação e redução de emissões de gases de efeito estufa, os créditos de biodiversidade valorizam a proteção de espécies e ecossistemas, criando um mercado voluntário para que investidores contribuam com a conservação de habitats e espécies ameaçadas.
A metodologia de créditos de biodiversidade foi elaborada pela ERA (Ecossystem Renegeration Associate).
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fonte: Natalia Yahn, Comunicação
Fotos: Aaul Schramm e Bruno Rezende/Secom