Por falta de consenso entre os líderes partidários nesta quinta-feira (8), o Plenário do Senado não votou requerimentos de urgência para os projetos que reajustam em 16,3% os vencimentos do procurador-geral da República e dos ministros do STF .
Senadores governistas e da oposição concordaram que o país passa por dificuldades econômicas e que o momento não seria o mais adequado para aprovar tais medidas.
A proposta relativa aos ganhos dos ministros do Supremo gera efeito cascata em toda a magistratura.
Além disso serve como parâmetro para aumentos em cascatas de outras categorias nos governos estaduais e municipais.
Claro, o contribuinte é quem paga a conta.
Diante da falta de consenso, o presidente Renan Calheiros anunciou que os requerimentos de urgência não seriam apreciados e disse que os projetos de reajuste serão votados em “uma próxima oportunidade”.
Segundo o PLC 27/2016, os subsídios dos ministros do Supremo e passarão de R$ 33.763,00 para R$ 39.293,32, em janeiro de 2017.
Senadores:
Diversos senadores apoiaram e elogiaram o adiamento da votação desses reajustes, como Romero Jucá (PMDB-RR), Paulo Bauer (PSDB-SC), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Reguffe (sem partido-DF), Hélio José (PMDB-DF), Benedito de Lira (PP-AL), José Aníbal (PSDB-SP) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).