A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal promove uma espécie de “deslavajatização” das ações penais.
Processos enviados à Lava Jato retornam suavemente ao túnel que conduz à prescrição e à impunidade.
Aconteceu de novo. Dessa vez, os beneficiários foram dois ex-senadores notórios: Romero Jucá e Valdir Raupp.
Jucá e Raupp encrencaram-se em negócios trançados na Transpetro, braço naval da Petrobras.
Denunciados, Jucá e Raupp tornaram-se réus. Aguardavam na fila do abatedouro como condenações prestes a acontecer. Súbito, recorreram à Suprema Corte.
A coisa é previsível porque decorre de uma aliança tácita que une os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
É providencial porque o julgamento foi pautado na ausência do decano Celso de Mello, de licença médica. Até a estátua da Justiça, que é cega, já enxergou a mumunha.
fonte: Resumo da Coluna de Josias de Souza