O fenômeno da militarização do ensino básico no Brasil chegou à rede privada e até mesmo ao sistema educacional do Sesc (Serviço Social do Comércio).
Colégios particulares têm investido em consultorias e parcerias com representantes das Forças Armadas para ganhar o selo de “militar” e atender a uma demanda crescente de pais interessados no modelo.
Há exemplos no Paraná, Rio, São Paulo, Ceará e Piauí — este último tem a única escola cívico-militar do Sesc, aberta em 2019, em Parnaíba.
A festa de inauguração contou com a presença do então presidente Jair Bolsonaro, que chegou a dar nome à escola.
O zelo pela disciplina e a obediência dos estudantes são focos da direção, assim como ocorre nos colégios com perfil militar da rede pública.
No dia a dia, os alunos marcham, hasteiam a bandeira nacional, usam fardas e participam de solenidades típicas de quartel, como a da “investidura da boina”, que marca a entrega dos adereços aos novatos.
O crescente número de escolas militarizadas — a alta é de 245% desde 2018 só nas redes estaduais — explica o investimento privado em cursinhos preparatórios.
fonte: Uol
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