Em 20 de outubro do ano passado, a 10 dias do segundo turno das eleições, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro de alertar os eleitores para o risco de implantação, nas escolas brasileiras, do “banheiro unissex”, caso Lula vencesse o pleito.
Nesta semana, o Ministério dos Direitos Humanos, do governo federal, publicou uma resolução orientando que todas as instituições de ensino, públicas e privadas, garantam que estudantes usem banheiros, vestiários e qualquer outro espaço separado por gênero, de acordo com sua “identidade e/ou expressão de gênero”.
Significa, na prática, que um garoto que se identifica como menina poderá usar o banheiro feminino.
No ano passado, numa live veiculada no dia 16 de outubro, Bolsonaro avisou:
“Logo esse partido [PT], que quer ideologia de gênero, quer o banheiro unissex para os nossos filhos em sala de aula”.
Dois dias depois, em 18 de outubro, a coligação do PT pediu ao TSE que determinasse a remoção do vídeo.
Os advogados de Lula na campanha apontaram “fake news” e, para isso, citaram textos de agências de checagem segundo os quais o banheiro unissex não estava no programa de governo de Lula.
fonte: Gazeta do Povo