A partir de agora as indústrias de Mato Grosso do Sul poderão se tornar autossuficientes na geração de energia, utilizando-se de placas fotovoltaicas capazes de gerar energia elétrica com a transformação da radiação solar.
A instalação dessas pequenas usinas nas empresas estaduais será viabilizada por meio de financiamentos junto ao Banco do Brasil, via FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), ou pelo Sebrae, via Sebraetec, graças ao projeto de geração de energia fotovoltaica desenvolvido pelo Senai.
Segundo o presidente da Fiems Sérgio Longen, os industriais do Estado agora têm uma oportunidade plena e real de gerar a própria energia com um retorno de investimento muito curto. “Com o Banco do Brasil financiando parte desse projeto via FCO ou pelo Sebraetec, que é um programa nacional do Sebrae para aproximar os prestadores de serviços tecnológicos dos pequenos negócios, o empresário conseguirá pagar o investimento, em média, dentro de 5 a 7 anos. Ou seja, ao invés de pagar a conta de energia, o nosso associado vai pagar a parcela para o banco e, em até 7 anos, o empréstimo estará quitado e o empresário passará a receber mais esse recurso. Então é um bom negócio montar a própria usina fotovoltaica”, garantiu.
O gerente do Senai Empresa, Rodolpho Mangialardo, explica que o projeto de geração de energia fotovoltaica será lançado oficialmente ao longo deste mês de julho. “Para as indústrias interessadas, a nossa equipe vai subsidiar todo o projeto dentro do Senai Empresa e, além disso, firmamos parceria, tanto com o Banco do Brasil para financiamento vai FCO, quanto com o Sebrae para pagamento via Sebraetec. É um projeto bastante aceito no mercado porque o retorno do investimento é reduzido quando analisada a grandiosidade da disponibilização de recursos que será feita, então, as indústrias vão deixar de pagar para a concessionária de energia e vão gerar a própria energia, o que vai reduzir custos e elevar a competitividade”, garantiu.