Os 197 milhões de reais alocados pelo Palácio do Planalto para “combater fake news” serão partilhados por quatro agências amigas do governo Lula, o que desperta suspeitas sobre o processo.
Elas disputavam a concorrência com outras 20 empresas, algumas delas com muito mais tradição no setor público do que as vencedoras.
A Área Comunicação (AD) é conhecida por sua associação com Otávio Antunes, marqueteiro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A Usina Digital (US) é vinculada a Sidônio Palmeira, marqueteiro de Lula na última campanha, que se uniu ao governo recentemente para tratar da popularidade do petista.
A Br+ (BRplus), de Fausto Trindade, que compõe o consórcio vencedor BR e Tal com a Digi&Tal, tem conexões com os deputados federais Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PR), que também é presidente nacional do PT.
Por último, a agência Moringa L2W3 (M) teria a preferência de Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República.
Processo
A concorrência foi resolvida em processo rápido, de menos de dois meses, e levou em questão o critério mais vago de “melhor técnica”, e não o mais objetivo de “melhor preço” para atuação no Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal (Sicom).
Com informações de O Antagonista
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foto: Folha de Rondônia