Seu Bolso: Inflação de junho em Campo Grande é de 0,42%

supermercados-A inflação de junho de Campo Grande, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG), foi de 0,42%, segundo o Núcleo de Pesquisas Econômicas da Uniderp.

Apesar de menor que o registrado em maio (0,73%), o indicador é o maior da série histórica para o mês de junho desde 2008, quando chegou a 0,74%.

Responsáveis pela alta:

Os responsáveis pela inflação de junho foram os grupos: Despesas Pessoais, que teve aumento médio de 2,80% na maioria dos seus produtos e serviços, e contribuição para a inflação de 0,25%; Habitação, que sofreu elevação de 0,41%, em média, e contribuição para a inflação de 0,13%; e Vestuário, que registrou acréscimo de 0,90% e contribuição de 0,08% para a inflação.

O grupo Educação permaneceu estável e os grupos Alimentação, Transportes e Saúde tiveram pequenas deflações em seus índices e pequenas contribuições negativas.

Inflação acumulada 

A inflação acumulada nos últimos doze meses em Campo Grande aumentou para 9,47%, acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5% e do centro da meta, de 4,5%.

 O arroz, o feijão e o leite são os produtos que mais preocupam neste momento, devido à elevação de preços, que impacta o bolso do consumidor e colabora com a inflação geral.

Nos seis primeiros meses do ano, a inflação acumulada de Campo Grande foi de 4,84%. Os maiores índices, por grupo, foram: Educação, com 10,20%, Despesas Pessoais, com 7,05%, Saúde, com 6,65% e Alimentação, com 6,25%.

Vilões

Os dez “vilões” da inflação,em junho, foram:

  • Cabeleireiro (corte e tintura), com inflação de 10% e contribuição de 0,15%;
  • Sapato feminino, com inflação de 14,31% e contribuição de 0,07%;
  • Leite pasteurizado, inflação de 5,76% e participação de 0,07%;
  • Batata, com variação de 13,36% e colaboração de 0,04%;
  • Aluguel apartamento, com acréscimo de 0,60% e contribuição de 0,04%;
  • Gás em botijão, com aumento de 1,11% e participação de 0,04%;
  • Aluguel de casa, com variação de 0,53% e colaboração de 0,03%;
  • Cigarros, com acréscimo de 3,21% e contribuição de 0,03%;
  • Arroz, com reajuste de 2,01% e participação de 0,03%;
  • Feijão, com elevação de 4,42% e colaboração de 0,02%.

Preços em queda

  • Alcatra, com deflação de -4,93% e contribuição de -0,07%,
  • Gasolina, com redução de -1,50% e colaboração de -0,05%;
  • Paleta, com diminuição de -7,86% e participação de -0,04%;
  • Mamão, com decréscimo de -38,94% e contribuição de -0,04%;
  • Contrafilé, com baixa de -3,99% e colaboração de -0,02%;
  • Acém, com diminuição de -2,43% e participação de -0,02%;
  • Cebola, com redução de -15,02% e contribuição de -0,02%;
  • Sandália/chinelo feminino, com decréscimo de -3,92% e colaboração de -0,02%;
  • Amaciante de roupas, com queda -2,81% e participação de -0,01%;
  • Bermuda e short feminino, com baixa -3,82% e contribuição de -0,01%.

IPC/CG 

O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo.

O IPC busca medir o nível de variação dos preços mensais do consumo de bens e serviços, a partir da comparação da situação de consumo do mês atual em relação ao mês anterior, de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.

A Uniderp divulga mensalmente o IPC/CG.

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