O discurso de volta ao palco político de Luiz Inácio Lula da Silva foi acompanhado com atenção por uma categoria em particular: os militares.
A principal foi a crítica direta feita por Lula ao general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército (2014-2019) que em abril de 2018 pressionou o Supremo Tribunal Federal a não conceder um habeas corpus que evitaria a prisão do petista.
O ex-presidente afirmou que exoneraria o general caso o episódio tivesse ocorrido em seu governo e deu um recado: política é assunto de civis, não de fardados.
Um coronel da Força Aérea considera que será um paradoxo incontornável para os fardados. Para ele e oficiais de graduação superior ouvidos, haverá dificuldades claras de diálogo caso Lula de fato seja candidato e tenha chances de ganhar.
Como colocou um desses fardados, como seria uma transição após o esgarçamento da relação com o petismo?