Em 2018, Jair Bolsonaro se elegeu com “meros” R$ 4,2 milhões de gastos na campanha (valores declarados e corrigidos).
A eleição de 2022 será completamente diferente, avalia o entorno do presidente.
O gasto de Bolsonaro três anos atrás representa 57% do quanto Dilma Rousseff (PT) desembolsou só para ressarcir os cofres públicos em transporte na campanha de 2014: R$ 7,4 milhões (corrigidos).
A lei determina que o presidente candidato à reeleição devolva os gastos com a modalidade.
“A campanha à reeleição presidencial tende a ser mais cara porque o ressarcimento por transportes oficiais se dá mediante a estimativa dos custos, de acordo com a hora/voo na aviação executiva privada”, disse o advogado eleitoral Alberto Rollo.
E mais: não adianta casar a agenda presidencial com a de campanha para ‘pegar carona’ no avião presidencial, alerta o advogado: pode configurar abuso do poder político.
fonte: Coluna do Estadão
ilustração: ND Mais