Na semana passada, o governo Lula realizou o evento “Democracia Inabalada”, a fim de celebrar o aniversário de um ano dos atos do 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Conforme Fucs, a cerimônia mostrou que a tese de golpe é rechaçada por diversos setores da sociedade, e não apenas por “bolsonaristas”.
As ausências do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e de 15 governadores de Estado ressaltam o fracasso da versão petista sobre a manifestação na Praça dos Três Poderes.
O jornalista lembra que, no mesmo dia da celebração, uma pesquisa da AtlasIntel mostrou uma realidade diferente da tese propagada pela imprensa tradicional e por autoridades do Executivo e do Judiciário.
Dos 1,2 mil entrevistados pela AtlasIntel em todo o país, 34,2% disseram que o fanatismo e a polarização foram as principais motivações dos manifestantes, mas apenas 18,8% afirmaram acreditar que a tomada do poder à força era o principal objetivo da turba.
“A narrativa da tentativa de golpe, sem que um único tiro tenha sido disparado pelos manifestantes e sem que houvesse um único veículo blindado nas ruas para apoiar a ‘infantaria’, também passou a ser contestada à luz do dia por vozes da esquerda e mesmo por integrantes do governo”, observou o jornalista.
“E tem pouco ou nada a ver com a versão propagada por representantes de alta patente dos Três Poderes e reforçada pelo noticiário”, concluiu o jornalista.
foto: Marcelo Camargo-Agencia Brasil
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