Em conversa com apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre as duas vagas que serão desocupadas no STF em 2023.
O mandatário tem utilizado a recomposição da Corte como um de seus principais argumentos, inclusive, para atração de votos.
“Mais importante do que a eleição de presidente são duas vagas para o Supremo no ano que vem”, disse Bolsonaro.
Em 2023, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber deverão deixar a Corte por terem atingido a idade-limite.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta sexta, a comentarista Bruna Torlay analisou o discurso de Bolsonaro, dizendo que as falas são um aceno para sua base, que está descontente com o comportamento do Supremo nos últimos anos.
Além disso, a comentarista pontuou que o presidente tenta barrar o ativismo da Corte indicando ministros contrários a esse comportamento, citando André Mendonça como exemplo.
São os conservadores que têm as maiores e mais bem fundamentadas críticas a esse movimento do qual o ministro Luiz Roberto Barroso se orgulha tanto que é o tal do ‘neoconstitucionalismo’, que a gente chama de ativismo dos ministros do Supremo.