Depois de concluída a minirreforma ministerial, que colocou Ciro Nogueira (PP-PI) à frente da Casa Civil, a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro tem esperança de que a agenda de reformas e privatizações avance no Congresso.
A principal tarefa dele será negociar a aprovação de projetos do Planalto com o Congresso.
Segundo a Folha de S.Paulo, projetos em análise no Congresso devem ser aprovados, mas com alterações.
É o caso da criação da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que é a 1ª etapa da reforma tributária proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
O texto está no Congresso há 1 ano e deve se votado depois da proposta que o muda o (IR) Imposto de Renda.
Ainda segundo a Folha, o Senado deve começar a aprovar a reforma com o passaporte tributário.
Trata-se de um novo programa de repatriação de dinheiro de brasileiros no exterior, que autoriza a correção de valores de bens declarados mediante pagamento de taxa.
A expectativa do ministério é que Ciro Nogueira ajude com essas negociações, especialmente no Senado, que não tem mantido uma boa relação com o governo.
O ministro pediu ao presidente que lhe dê autonomia para negociar emendas e cargos com o Congresso e, assim, viabilizar a aprovação de propostas.
O Congresso Nacional deve focar nas pautas econômicas e eleitorais depois do recesso.