Comissão de Anistia nega indenização a Dilma Rousseff

A Comissão de Anistia negou nesta quinta-feira, 28, um pedido da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para receber indenização de R$ 10,7 mil por mês.

Dilma solicitou a compensação em 2002, dizendo-se perseguida durante o regime militar.

Dilma era militante de uma organização de esquerda em luta contra o regime militar, sendo presa e, segundo relatos, torturada.

A defesa da ex-presidente afirma que ela foi impedida de retomar o curso de Economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e que foi pressionada a se demitir da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul.

Para os integrantes da comissão, prevaleceu o entendimento de que o pedido de Dilma não pode ser analisado, pois ela já teve a anistia reconhecida pelo governo do Rio Grande do Sul.

O general Luis Eduardo Rocha colocou em xeque os motivos que levaram Dilma ser perseguida. “Ela foi presa e julgada por pertencer à luta armada, que atuava na ilegalidade”, disse o general. “Não foram motivações políticas. Ela optou por isso e também por pertencer à organização armada, que cometia atos terroristas”.

Compartilhe: