Coronavírus: Apoio a Bolsonaro nas redes estabiliza, mas é coeso e mobilizado, aponta FGV

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro são minoria no debate sobre a pandemia de coronavírus travado no Twitter, mostra um relatório produzido pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV DAPP).

Mas os usuários que apoiam o presidente e sua postura frente à pandemia representam um grupo bastante coeso e mobilizado.

Mesmo sendo o grupo minoritário, suas atividades na rede social chegam a representar, em alguns dias, mais da metade das interações sobre covid-19 no Twitter.

Entre os dias 22 de junho e 7 de julho, por exemplo, os perfis bolsonaristas eram em média 17% dos usuários de Twitter engajados no debate da pandemia, mas respondiam por cerca de 40% das interações sobre o tema.

Nessas manifestações, o grupo mostra coesão e persistência na defesa de duas bandeiras impor de Bolsonaro — a crítica ao isolamento social e a defesa da cloroquina para tratamento de covid-19

Outro momento em que o apoio ao presidente nas redes ficou reduzido foi em 7 de julho, quando Bolsonaro confirmou que foi diagnosticado com covid-19, assunto que gerou 3,2 milhões de tuítes naquele dia.

Após a confirmação do diagnóstico, a base de apoio do presidente se mobilizou em torno da hashtag #forçabolsonaro, e agregou 13% dos perfis e 32% das interações envolvendo esse tema, segundo a FGV.

 

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