O Brasil e o governo Jair Bolsonaro tem sido criticado pelo atraso no início da imunização e pela politização da pandemia.
Opositores da CPI da Covid “batem” que o Brasil deixou de fazer acordo com a Pfizer em agosto de 2020, como se a compra, com cláusulas leoninas pró farmacêutica, atrasasse a imunização no país.
Cronograma
No dia 08/12/2020, considerado por lá o “Dia V” (de vacinação e de vitória), o Reino Unido iniciou a vacinação de sua população, com uma vacina inédita a base de RNA mensageiro.
A primeira vacina contra a covid em todo planeta.
Uma simpática senhora de 90 anos, prestes a completar 91, Margaret Keenan, foi a primeira pessoa a receber a dose. O segundo foi um senhor de 81 anos chamado William Shakespeare.
17 de janeiro
Mônica Calazans, uma enfermeira negra de 54 anos que trabalha em uma unidade de terapia intensiva, recebeu a primeira dose da CoronaVac, no Hospital das Clínicas, em São Paulo.
18 janeiro
Países da Europa pressionam a Pfizer afirmando que a entrega de vacinas está atrasada. De acordo com a BBC, ao menos seis nações alegam problemas, como: Suécia, Dinamarca, Finlândia, Lituânia, Letônia e Estônia.
Em resposta, a Pfizer disse que o problema de entregas reduzidas é temporário. Em comunicado, alegou que os embarques estão sendo afetados por mudanças em seus processos de fabricação destinados para aumentar a produção.
Além da retomada do cronograma inicial em 25 de janeiro, haverá um aumento no ritmo das entregas a partir de 15 de fevereiro.
Como se vê, o Brasil iniciou sua vacinação apenas 40 dias após a primeira vacina mundial e o contrato com a Pfizer, como apregoa a CPI da Covid, seria inútil, tanto pela cláusulas leoninas, tanto pelo atraso da entrega das vacinas.
Ou os senadores de oposição têm algum interesse na compra de vacinas da Pfizer?