Diferente do inquérito das Fake news, STF foi lento em julgar casos de corrupção do Petrolão do PT

Estranha-se a celeridade do STF em julgar o inquérito sobre as Fake news.

Nos dá a impressão que prefere se preocupar mais com “fofocas” sobre seus membros do que o combate efetivo contra a corrupção.

Foram 1.183 dias; ou 169 semanas; 39 meses; ou 3 anos, 2 meses e 26 dias de espera.

Esse foi o tempo que o Supremo Tribunal Federal (STF) levou para condenar o primeiro parlamentar na Operação Lava jato – desde que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot entregou sua primeira lista de deputados e senadores suspeitos de se beneficiarem do esquema de corrupção da Petrobras.

A demora na primeira condenação na mais alta corte do país contrasta com a celeridade com que foram julgados os casos em poder do juiz Sérgio Moro da 13ª Vara Federal em Curitiba.

Levantamento da Revista Congresso em Foco feito na época revela que quase metade das 56 ações penais (processos que podem resultar em condenação) e inquéritos (investigações preliminares que podem levar a ações penais) arquivados pelo STF entre agosto e 19 de novembro de 2015 prescreveram.

Em menos de quatro meses, seis senadores e 11 deputados se livraram de 24 investigações devido à morosidade do Judiciário.

Todos os crimes prescreveram.

Estranha-se a celeridade do STF em julgar o inquérito sobre as Fake news.

Nos dá a impressão que prefere se preocupar mais com fofocas sobre seus membros do que o combate efetivo contra a corrupção.

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