O governo português se recuperou da crise econômica de 2009 que assolou o país por meio de políticas de incentivo ao setor privado, ao consumo e ao investimento estrangeiro, estratégias que se refletiram nos indicadores econômicos e sociais do país.
“Desde a criação do euro, conseguimos crescer por quatro anos consecutivamente”, complementou o secretário de Estado adjunto e da Economia de Portugal, João Correia Neves,
De acordo com levantamento apresentado por Neves, as trocas de bens transacionais entre Portugal e Mercosul registraram 949 bilhões de euros em exportações e 1,26 bilhão de euros em importações. Volume considerável, mas com capacidade para ser potencializado.
“Temos espaço para melhorar”, alertou o secretário de Estado adjunto e da Economia de Portugal. “Temos de criar todas as condições para aproveitar da melhor forma possível um acordo entre União Europeia e Mercosul”, afirmou.
“As empresas que estão em Portugal se beneficiam dos programas e dos fundos europeus extensíveis a todos os Estados membros, permitindo integração econômica e criando oportunidades para os investidores estrangeiros em Portugal”, ressaltou Paulo Jorge Nascimento, cônsul-geral de Portugal no Brasil. “Além disso, as redes transeuropeias permitem que os empresários que se estabelecem em Portugal coloquem seus produtos e serviços em todo o território europeu”, observou.
A esse conjunto de vantagens, somam-se ainda a cobrança de tributos, abaixo da média para os países da região, e a mão de obra, barata e qualificada, resultantes dos grandes investimentos realizados em centros de competência de engenharia e tecnologia por todo o país.
fonte: Fiesp
foto: Everton Amaro/Fiesp