O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizou o compartilhamento, com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de provas do inquérito que apura a divulgação de informações sigilosas pelo presidente Jair Bolsonaro.

O inquérito investiga se Bolsonaro e o deputado Felipe Barros pela divulgação de informações de uma investigação que apura um ataque de hackers aos sistemas da Justiça Eleitoral.

A delegada de Polícia Federal Denisse Dias Rosas Ribeiro, que conduziu a apuração sobre o vazamento, disse que Bolsonaro teve “atuação direta, voluntária e consciente” na prática do crime de violação de sigilo funcional.

Entretanto, o procurador-geral da República, Augusto Aras, contrariou as conclusões da delegada.

 Ele disse que o inquérito que apurava suposta invasão a sistemas e bancos de dados do TSE não estava protegido por sigilo, logo a sua divulgação não constitui crime.