Esquerda critica e centro-direita elogia a reforma administrativa do governo

O Congresso Nacional recebeu a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa do governo federal.

Enquanto a oposição, mais ligada ao corporativismo do serviço público, recebeu mal a proposta, partidos de centro e direita elogiaram a iniciativa.

Para ser incorporada à Constituição, a proposta precisa ser aprovada por 3/5 da Câmara e do Senado.

Favor

Para o líder do Podemos na Câmara, Léo Moraes (RO), a reforma é bem-vinda e um acerto do presidente Bolsonaro.

“O Brasil precisa de um Estado mais moderno e a população brasileira necessita de um serviço de melhor qualidade”, afirmou. “Esperamos também que a proposta aponte para o corte penduricalhos do alto escalão, impedindo que um servidor, pago com dinheiro do contribuinte, possa chegar a ter salário de R$ 200 mil, 300 mil ou até de R$ 1 milhão por mês.”

Contra

Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da Minoria no Senado, considerou que a reforma não reduzirá o gasto público e vai aprofundar as desigualdades existentes no setor público. Ele defendeu que o Congresso reduza gastos, tais como verbas indenizatórias. “Não podemos mudar estrutura dos outros sem mudarmos primeiro as nossas”, disse ele em vídeo.

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