Kristalina Georgieva, diretora do FMI (Fundo Monetário Internacional), afirma que a recuperação econômica do Brasil pode ser afetada pelo fim prematuro do auxílio emergencial.
Segundo ela, 24 milhões de pessoas ficariam em situação de extrema pobreza sem o benefício.
A diretora do FMI falou com os veículos Folha de S. Paulo, El País (Espanha) e Excélsior (México).
“Cortar essa corda de salvamento [auxílio emergencial] prematuramente é um perigo para a pobreza e a desigualdade e também para o sucesso na recuperação mais rápida e robusta”, diz Kristalina.
O auxílio emergencial foi instituído em abril.
Os beneficiários receberam parcelas mensais de R$ 600 até setembro. A partir de então, o valor caiu para R$ 300.
O auxílio deixará de ser pago em janeiro de 2021.