Gilmar compara Lava Jato a PCC e chama procuradores de “drogados”

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, voltou a esculachar a força-tarefa da Lava Jato.

Utilizou um linguajar que transforma em conversa de freira os ataques à Suprema Corte que levaram o deputado Daniel Silveira à prisão.

Gilmar já havia comparado a Lava Jato a um esquadrão da morte no início de fevereiro.

Em entrevista publicada neste domingo (28) no diário potiguar Tribuna do Norte, o ministro associou o grupo de procuradores de Curitiba ao nazifascismo e ao Primeiro Comando da Capital, o PCC, maior grupo criminoso em atuação no Brasil.

Absteve-se de comentar a roubalheira desvendada pela Lava Jato de Curitiba e suas ramificações: o assalto à Petrobras, o conluio suprapartidário de políticos corruptos com empreiteiras corruptoras, os mais de R$ 4 bilhões devolvidos aos cofres públicos, os confortos de Lula bancados por saqueadores do Estado.

Gilmar faz mira contra a Lava Jato escorando-se nas mensagens roubadas por hackers dos celulares dos procuradores.

Ao comentar o conteúdo das mensagens, Gilmar declarou ao jornal do Rio Grande do Norte que os membros da força-tarefa de Curitiba deveriam pedir desculpas. Sugeriu que reconhecessem que estavam “drogados.”

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