O Governo Britânico anunciou em evento na COP26, o apoio de 2.5 milhões de libras (em torno de 19 milhões de reais) para a segunda fase do projeto que também conta com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e é fruto da colaboração entre o Met Office, serviço nacional de meteorologia do Reino Unido, e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
Ele será um dos maiores laboratório ao ar livre do mundo, ajudando a entender como a Floresta Amazônica poderá responder às mudanças climáticas previstas para os próximos anos.
As florestas desempenham um papel fundamental no ciclo global de carbono e no equilíbrio energético do planeta, com o desmatamento sendo responsável por cerca de 10% das emissões globais de CO2.
Sua importância foi ressaltada por um recente compromisso internacional de mais de 100 líderes para acabar com o desmatamento até 2030.
O reflorestamento e o recrescimento têm o potencial de remover o carbono da atmosfera compensando as emissões não-evitadas.
No entanto, uma das grandes incógnitas científicas é como o papel das florestas poderia mudar em resposta às mudanças climáticas.
O AmazonFACE funcionará como uma máquina do tempo, criando artificialmente as condições atmosféricas projetadas para 2050, para que os pesquisadores possam analisar como as florestas tropicais respondem ao aumento das concentrações atmosféricas de dióxido de carbono.
Saiba mais: https://bit.ly/AmazonFACE_EN
Site do programa: https://amazonface.inpa.gov.
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