Parte dos investigadores que atuam no inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal para obter informações sigilosas avalia que, até o momento, não foram encontradas provas que o incriminem e aponta que a tendência é que o procurador-geral da República, Augusto Aras, peça o arquivamento do caso.
O entendimento desse grupo é o de que, neste momento, as acusações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro provocam mais estrago político do que jurídico para Bolsonaro.
O Estadão ouviu quatro fontes que acompanham os desdobramentos do inquérito.
Segundo essas fontes, não ressoa na cúpula da PGR a avaliação de que é devastador o vídeo da reunião de Bolsonaro com o primeiro escalão.
Outro ponto destacado é que Moro, em depoimento, disse várias vezes não ter acusado Bolsonaro de ter cometidos crimes.
fontes: Andreza Matais e Rafael Moraes Moura, O Estado de S.Paulo
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