Três dias de silêncio do presidente Lula e das principais mulheres com cargos de destaque no governo petista mostram que a agressão sofrida pela jornalista Delis Ortiz, da TV Globo, no Palácio Itamaraty, na noite desta terça-feira, 30, por seguranças do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, foi ignorada.
O governo deve estar ainda à procura de uma narrativa para minimizar o soco no peito da repórter brasileira.
Nem Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT, nem Simone Tebet, ministra do Planejamento, nem Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Anielle Franco (Igualdade Racial) e nem a primeira-dama, Janja Silva, notabilizadas por frequentes discursos em defesa dos direitos das mulheres, tocaram no assunto ao longo desses três dias.
Por outro lado, a recepção de Lula ao ditador Maduro foi calorosa e constrangedora.
Janja até publicou nas redes sociais foto com o venezuelano.
Segundo relatório da ONU, divulgado no ano passado, entre os crimes da ditadura de Maduro estão justamente torturas a jornalistas e estupro de mulheres que são contrárias ao regime.
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