Militares vão pressionar TSE por suposta fragilidade das urnas

As Forças Armadas vão pressionar novamente a Justiça Eleitoral.

O Ministério da Defesa planeja remeter novo ofício cobrando respostas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a três questionamentos sobre a segurança do sistema de votação.

A ação corrobora o que prega o comitê de reeleição do presidente  Jair Bolsonaro.

As Forças Armadas querem insistir, principalmente, numa reunião específica entre militares do Comando de Defesa Cibernética e técnicos civis da Justiça Eleitoral.

O objetivo, segundo generais, seria discutir alguns critérios adotados pela Corte e a ampliação dos testes públicos de segurança.

“Não há sistema que não mereça aperfeiçoamento”, disse o ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira.

Segundo o general, as Forças Armadas “estavam quietinhas no seu canto” e foram convidadas a participar pela Corte, para garantir um processo transparente, seguro e com melhores condições de auditoria.

“Tenho tentado em várias oportunidades, para que possamos sentar à mesa, conversar, conhecer melhor. Não tenho tido êxito”, queixou-se o general.

Também durante a live da quinta-feira, Bolsonaro disse que seus apoiadores “já sabem o que fazer”, porque, segundo ele, o TSE vai desconsiderar eventual auditoria da Defesa.

“O senhor Fachin declarou que auditoria não serve para mudar resultado das eleições. Ou seja, auditoria para quê? Se o Comando de Defesa Cibernética detectar fraude não vai valer de nada esse trabalho”. declarou o presidente.

fonte; O Estado

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