O Ministério Público de São Paulo entrou com recurso contra o desbloqueio de R$9,9 milhões do vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin, que é réu em ação que investiga prática de caixa 2 nas eleições de 2014 com valores recebidos da Odebrecht.
Alckmin teve os bens bloqueados em abril de 2019 pelo juiz Alberto Alonso Muñoz e desbloqueados semana passada, logo depois da confirmação da pré-candidatura na chapa de Lula, pela juíza Luzia Barros Rozas Verotti, da 13ª Vara da Fazenda Pública de SP.
Para o promotor Ricardo Manuel Castro, o bloqueio ainda é “razoável e proporcional” e a nova Lei de Improbidade não deve ser aplicada em ações já aceitas pela Justiça.
“A indisponibilidade dos bens do agente ímprobo certamente se mostra razoável e proporcional para com aquele que dilapida ou dilapidou o patrimônio público apossando-se fraudulentamente daquilo que não lhe pertencia”, disse.