O novo comando da Petrobras vai trabalhar para segurar os reajustes de combustíveis e dar mais “previsibilidade” de preços e isso pode levar até mesmo à mudança no estatuto da estatal para que a União não precise bancar prejuízos por uma mudança da política de preços.
O presidente Jair Bolsonaro quer reduzir a frequência dos reajustes.
O governo não descarta suspender a paridade de preços com o mercado internacional em momentos de crise.
A barreira da Lei das Estatais, que obriga qualquer estatal a ser gerida como empresa privada, pode ser contornada na avaliação de integrantes do governo.
Um dos argumentos de auxiliares do presidente é de que o risco de imagem para a companhia também é levado em conta pelas empresas privadas em momentos de crise.
Outra justificativa é que a Petrobras é tão dominante no mercado que poderia ser mais “sensível” ao impacto que sua política de preços causa na economia como um todo, inclusive para a inflação – “podendo dar a sua contribuição neste momento”.
fonte: Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo