Após uma onda de anulações de sentenças e provas da Lava Jato, políticos que foram alvo de investigações por corrupção enxergam sinal verde para se reposicionar no cenário eleitoral.
Em outubro, o ex-presidente Lula que chegou a ser condenado em terceira instância, não será o único a ter seu nome de volta às urnas.
Movimentações partidárias podem reabilitar outros alvos recentes, como o ex-governador Beto Richa (PSDB-PR), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) e o ex-senador Gim Argello.
Todos chegaram a ser presos.
Até quem ainda cumpre pena ou está oficialmente inelegível se mantém no jogo político articulando candidaturas de aliados.
É o caso, por exemplo, de Sergio Cabral (sem partido) e Eduardo Cunha.
As movimentações são resultado direto de decisões do STF como a que passou a não permitir prisão após condenação em segunda instância e, principalmente, a que anulou sentenças da Lava Jato por considerar que a vara federal de Curitiba não era competente para julgar parte dos casos levantados pela operação.
fonte: O Estado