PCC planejava ataques durante as eleições para desastibilizar o Governo

Foi encontrada na cela de Wesley Ferreira Sotero, o Magrelo, na penitenciária Avaré 1, no interior de São Paulo, uma carta da cúpula do PCC que ordena ataques a autoridades até 2 de outubro, a fim de desestabilizar as eleições.

Bases de policiamento, policiais, juízes e promotores são os principais alvos da facção.

A s informações foram divulgadas na tarde desta quinta-feira (22) pelo apresentador José Luiz Datena no programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes.

No “salve” [como a gíria chama os bilhetes enviados pelas lideranças da facção aos seus ‘imediatos’ nos presídios] interceptado pela polícia é perguntado a Magrelo se os “irmãos de Avaré 1” estariam cientes do “plano B”.

A principal hipótese é de que o PCC esteja tendo dificuldades em trazer de volta para o Estado de São Paulo as suas lideranças que estão em presídios de segurança máxima em outros estados, devido à rígida politica se segurança páublica adotada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. 

“Vamos atacar bases [de policiamento], agentes [das polícias], juízes, promotores, e vamos atacar o governo de várias formas, porque nossa facção tem todo o suporte para o Brasil, e os amigos já falaram que se colocarmos [o plano] em prática depois do nosso aniversário [o PCC foi fundado em 31 de agosto de 1993] para afetar a eleição, a Penitenciária Federal vai abrir as pernas”, diz o trecho seguinte do ‘salve’.

*Com informações da TV Bandeirantes.

Compartilhe: