Já imaginou poder trabalhar apenas quatro dias da semana e ainda continuar recebendo como se estivesse trabalhando cinco? Saiba que é possível e ainda com resultados positivos. É o que mostrou um relatório publicado pelas Universidades de Boston, Dublin e Cambridge.

Além de ser possível, o estudo revelou que as empresas que adotaram esse método de trabalho tiveram aumento nas vendas, menos casos de Burnout e menos distração dos seus funcionários. Outro fato é que as empresas que participaram do estudo tiveram um crescimento de 8% das suas receitas.

O estudo das universidades consideraram o relatório intermediário do grupo “4 Day Week Global”, do Reino Unido. Assim como o crescimento e preocupação relacionados à saúde mental dos profissionais, casos de Burnout e o aumento de horas trabalhadas por causa da tecnologia, além das mudanças do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal no quesito pós-pandemia. Outros fatores considerados foram as mudanças geracionais e um mercado de trabalho com menos ofertas de trabalhadores.

Mais produtividade

A pesquisa foi feita nos Estados Unidos e Irlanda, com 903 funcionários. Os resultados mostraram que os profissionais que ficaram em uma rotina de 4 dias da semana trabalhando e com 3 de descanso tiveram um maior controle de suas rotinas, mais produtividade e uma ideia melhor de como estavam fazendo o seu trabalho.

Nenhuma das 27 empresas que participaram do programa falaram que tem ideia de parar com essa forma de trabalho, foi o que divulgou a pesquisadora responsável pela Universidade de Boston.

A pesquisa feita pela organização não governamental 4 Day Week também trouxe resultados positivos e relevantes sobre o tema. 63% das empresas que possuem esse tipo de rotina conseguiram atrair e reter mais talentos. 78% disseram que se sentem mais felizes e menos estressadas com assuntos relacionados ao trabalho.

A empresa voltada para artigos de animais, Zee.Dog também adotou esse sistema desde 2020, dando folga aos colaboradores toda quarta-feira. A empresa percebeu um aumento de 20% da produtividade.

fonte: Victória Batalha, JC