A farmacêutica americana Pfizer pode ter encontrado uma forma de driblar os problemas de transporte que sua vacina desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech contra o novo coronavírus possui: transformá-la em pó.
Por utilizar a tecnologia do RNA mensageiro (mRNA), o imunizante intramuscular precisa ser mantido a temperaturas baixíssimas, de até -75 ºC. Quando em pó, o transporte é facilitado e o composto pode ser armazenado em temperaturas menos intensas.
Em entrevista à revista semanal americana Barrons, Mikael Dolsten, chefe da área de ciência da Pfizer, afirmou que a “nova” vacina já está sendo desenvolvida, ao mesmo passo em que a atualizam para que ela seja eficaz também contra as novas variantes do vírus.
A versão em pó deve ficar pronta na segunda metade de 2021, substituindo totalmente a congelada já em 2022.