Senadores aliados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendem esvaziar e impedir a instalação da CPI sobre os atos extremistas do 8 de Janeiro.
O argumento para o recuo é que as assinaturas ao pedido de CPI foram feitas a quente, logo depois da invasão.
Hoje, com inquéritos conduzidos pelo MPF (Ministério Público Federal) e pela Polícia Federal no STF e em outras instâncias da Justiça, a comissão acabaria, por essa lógica, com papel de “carimbadora”.
No entanto, pesa também o fato de que Lula e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já fizeram declarações públicas contra a instalação de uma CPI para investigar os crimes do 8 de Janeiro, mas reconheceram que haviam sido informados do movimento.
Na contagem mais recente, o pedido da senadora Soraya Thronicke tinha 38 assinaturas, 11 a mais do que o mínimo necessário.
Ao menos 20 dos atuais signatários são aliados ao governo federal.
Se retirarem o apoio à CPI, podem inviabilizá-la.
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